O Sétimo livro do poeta Jean Sartief chega unindo a vida, o amor, a loucura e a cosmologia.
Sem dúvida que o poeta potiguar Jean Sartief tem uma produção contemporânea primorosa e mais uma oportunidade para essa comprovação é o seu novo livro intitulado Desrazão que chega ao leitor em tiragem limitada. Em fase de lançamento, o livro tem cerca de 107 poemas assinados pelo poeta para o selo editorial Giro, sob patente da aclamada artista e radiojornalista Rita Machado.
Nesse fecundo universo potiguar das letras, Sartief é já há algum tempo um destaque que merece mais atenção da academia. Em Desrazão ele traz como fio condutor uma breve inspiração pelo universo de Michel Foucault, mas segue em uma leitura própria de sua razão/desrazão sem ser panfletário quanto a isto. Sartief pega o motivo e desenvolve a partir de suas experiências amorosas, dores e alegrias, mas olhando tanto para dentro como para fora e passa a investigar o lado obscuro do ser humano. Vivendo há cerca de 5 anos em Portugal, como toda a vida de qualquer imigrante, também vive por mil agruras, mas esse não é o foco desse livro, é apenas um pano de fundo que podemos ver neste verso: “é como andar em delírio por Porto, São Paulo ou Natal/ a liberdade como ameaça.” Em Desrazão, Jean Sartief coloca no mesmo tecido, linhas de diversos campos como política, homoafetividade, cosmologia, religiosidade e questões sociais e assim, entendemos que é um livro afeito à existencialidade contemporânea.
Sem dúvida que o poeta potiguar Jean Sartief tem uma produção contemporânea primorosa e mais uma oportunidade para essa comprovação é o seu novo livro intitulado Desrazão que chega ao leitor em tiragem limitada. Em fase de lançamento, o livro tem cerca de 107 poemas assinados pelo poeta para o selo editorial Giro, sob patente da aclamada artista e radiojornalista Rita Machado.
Nesse fecundo universo potiguar das letras, Sartief é já há algum tempo um destaque que merece mais atenção da academia. Em Desrazão ele traz como fio condutor uma breve inspiração pelo universo de Michel Foucault, mas segue em uma leitura própria de sua razão/desrazão sem ser panfletário quanto a isto. Sartief pega o motivo e desenvolve a partir de suas experiências amorosas, dores e alegrias, mas olhando tanto para dentro como para fora e passa a investigar o lado obscuro do ser humano. Vivendo há cerca de 5 anos em Portugal, como toda a vida de qualquer imigrante, também vive por mil agruras, mas esse não é o foco desse livro, é apenas um pano de fundo que podemos ver neste verso: “é como andar em delírio por Porto, São Paulo ou Natal/ a liberdade como ameaça.” Em Desrazão, Jean Sartief coloca no mesmo tecido, linhas de diversos campos como política, homoafetividade, cosmologia, religiosidade e questões sociais e assim, entendemos que é um livro afeito à existencialidade contemporânea.
Em A vida, poesia do livro, têm-se uma das mais belas construções que temos lido há algum tempo:
“Da água tão profunda
“Da água tão profunda
à última constelação
era preciso pagar muito
para permanecer imerso
a olhar o céu alongado
a atender o sibilar dos ventos
a vida tem esse movimento
e te exige o que você não tem
e o tempo todo
em desatino
eu tinha a ideia
de não saber nadar.”
A força destes versos “a vida tem esse movimento/e te exige o que você não tem” é algo arrebatador porque o poeta constrói justamente a ordem e o caos em um só movimento e nos coloca na mesma situação de que nunca estamos preparados para o que vem... É como um pousar certeiro no galho frágil da vida (essa consciência de não saber nadar). Para o doutor em letras Samuel de Mattos, autor da orelha do livro, Sartief tem um “universo multissensorial” e que em sua linguagem ele destrói fronteiras, costura universos e escapa à racionalidade criando uma poesia cujas palavras “não enfeitam, não neutralizam a percepção das coisas”. Conceição Flores, em seu prefácio, também aponta que o livro Desrazão “reafirma o papel imprescindível da poesia nos dias atuais.”
. . . . . . . . . . . .
Resumo:
Título: Desrazão
Autor: Jean Sartief
Gênero: Poesia
Fotografia da capa: Jean Sartief
Editora: Selo editorial Giro
Páginas: 111 - Papel pólen, 90g
Venda: @sartief
Valor:R$45,00 + taxas de envio (correios)
Contato:
Sartief@gmail.com
era preciso pagar muito
para permanecer imerso
a olhar o céu alongado
a atender o sibilar dos ventos
a vida tem esse movimento
e te exige o que você não tem
e o tempo todo
em desatino
eu tinha a ideia
de não saber nadar.”
A força destes versos “a vida tem esse movimento/e te exige o que você não tem” é algo arrebatador porque o poeta constrói justamente a ordem e o caos em um só movimento e nos coloca na mesma situação de que nunca estamos preparados para o que vem... É como um pousar certeiro no galho frágil da vida (essa consciência de não saber nadar). Para o doutor em letras Samuel de Mattos, autor da orelha do livro, Sartief tem um “universo multissensorial” e que em sua linguagem ele destrói fronteiras, costura universos e escapa à racionalidade criando uma poesia cujas palavras “não enfeitam, não neutralizam a percepção das coisas”. Conceição Flores, em seu prefácio, também aponta que o livro Desrazão “reafirma o papel imprescindível da poesia nos dias atuais.”
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Resumo:
Título: Desrazão
Autor: Jean Sartief
Gênero: Poesia
Fotografia da capa: Jean Sartief
Editora: Selo editorial Giro
Páginas: 111 - Papel pólen, 90g
Venda: @sartief
Valor:R$45,00 + taxas de envio (correios)
Contato:
Sartief@gmail.com