As pesquisadoras da UFRN, Fernanda Palhano (Instituto do Cérebro) e Nicole Galvão (Centro de Biociências) são as duas vencedoras da região Nordeste nas áreas Humanas e Médicas, respectivamente, do Prêmio Capes-Elsevier 2024. A láurea é uma iniciativa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Ministério da Educação (Capes/MEC), e da editora científica Elsevier, que realizam a sexta edição do prêmio no dia 6 de novembro, no Edifício da Capes, em Brasília.
O reconhecimento consagra 15 pesquisadoras que se destacaram pela sua contribuição de impacto em diferentes áreas de conhecimento no período de 2019 a 2023. No total, serão 15 cientistas brasileiras premiadas, sendo uma em cada área do conhecimento (Exatas, Médicas e Humanas), das cinco regiões do país.
Para a edição vigente do prêmio, as vencedoras foram selecionadas a partir do indicador de citações ponderadas por disciplina, que mede o impacto de um trabalho em relação a outros do mesmo tipo (i.e.: artigos são comparados com artigos), da mesma disciplina e do mesmo ano de publicação, extraído da ferramenta de avaliação de produção científica e de métricas, SciVal, da Elsevier. Os dados foram exportados de acordo com a atualização do dia 25 de setembro deste ano. Além do indicador, foi analisado o número mínimo de cinco publicações na disciplina indicada nos últimos cinco anos (2019-2023).
De acordo com o último relatório sobre equidade de gênero na pesquisa, publicado pela Elsevier (Progress Toward Gender Equality in Research & Innovation – 2024), o Brasil é o terceiro país com maior participação feminina na pesquisa, atrás apenas da Argentina e de Portugal. O percentual de mulheres entre os autores de publicações científicas no país passou de 38%, para 49%, em 2022.
O relatório, bem como os infográficos complementares, estão disponíveis na página: Gender and Diversity in Research | Elsevier e serão discutidos durante o evento de premiação.
“Recebi a notícia com surpresa, já que não foi uma premiação que havia me inscrito para concorrer, mas sim uma seleção feita pela própria Elsevier/Capes. Foi a primeira vez que recebi um prêmio sobre minha pesquisa e acredito que ele reflete a relevância do que nosso grupo tem feito nos últimos anos. É, sem dúvidas, um reconhecimento importante na minha trajetória como pesquisadora e que me motiva a continuar fazendo pesquisas inovadoras e de qualidade”, comenta Fernanda.
Fonte: UFRN