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Data marca a morte de Zumbi dos Palmares, símbolo nacional da resistência à escravidão e enfrentamento ao racismo.


O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, vem estimulando a educação antirracista e o debate sobre representatividade negra por meio de ações nas unidades socioeducativas da Fundase/RN.

Reunindo adolescentes, familiares e servidores, o Casep Seridó, em Caicó, realizou a Semana da Consciência Negra entre 11 e 14 de novembro. A programação incluiu atendimento técnico sobre identidades, atividades em sala de aula sobre racismo, uma roda de conversa com o professor Francisco Feliz, dramaturgo e rei do congo da Irmandade dos Negros do Rosário de Caicó, além de uma roda de capoeira com o mestre capoeirista Erivanaldo de Souza. Também foi exibido o filme Pantera Negra, que aborda colonização e as disputas pelas riquezas dos povos africanos e originários.

Também no dia 11, o Case Mossoró teve programação especial. As atividades começaram com uma sessão do filme brasileiro Medida Provisória, dirigido por Lázaro Ramos, que aborda questões relacionadas à temática racial. Em seguida, os socioeducandos participaram de uma roda de conversa. Durante o encontro, foram discutidos o contexto histórico e os desafios da luta contra o racismo estrutural no Brasil.

A data marca a morte de Zumbi dos Palmares, símbolo nacional da resistência à escravidão e enfrentamento ao racismo. Em 2011, entrou no calendário oficial e passou a ser celebrada como o Dia da Consciência Negra, e já era considerada feriado em alguns estados e municípios. Em 2023 o Congresso aprovou a lei que transformou o Dia da Consciência Negra em feriado nacional, comemorado pela primeira vez em 2024 em todo o país.
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