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O novo sistema de alertas de desastres da Defesa Civil Nacional, o Defesa Civil Alerta, será utilizado em situações de risco envolvendo barragens. A ampliação da tecnologia é o próximo passo do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e órgãos vinculados. A previsão é que a ferramenta seja aplicada, inicialmente, em 21 das 27 barragens do Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF).

O MIDR também espera levar o Defesa Civil Alerta para as barragens da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (Ana), Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Para colocar o projeto em prática, os órgãos envolvidos se reúnem para estruturar estratégias e agendar testes.

“Vamos expandir a capacidade de emissão de alertas para outros setores, outras áreas de risco. Como o setor de barragens do Brasil é organizado, tem o mapeamento das áreas de risco e um sistema de monitoramento, nossa intenção é começar a trabalhar com as barragens que estão vinculadas ao ministério para fazermos uma experiência e, em um segundo momento, expandir para outras barragens de reserva de água, produção de energia elétrica, mineração, entre outros”, disse o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do MIDR, Armin Braun.

As 21 barragens do PISF estão localizadas nos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará e possuem sistemas de monitoramento e alerta definidos, além de Planos de Ação de Emergência (PAE), o que vai facilitar a implementação do Defesa Civil Alerta.

Projeto-piloto
No dia 10 de agosto, o Defesa Civil Alerta foi enviado para 11 municípios brasileiros, marcando o início do projeto-piloto do novo sistema de alertas de desastres da Defesa Civil Nacional, que terá duração de 30 dias.
Após o projeto-piloto, a tecnologia será implementada de maneira gradativa no restante do país.

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