A medida que o Pix vai sendo cada vez mais utilizado para pagamento e transferência de dinheiro, aumentam também relatos de golpes que tentam dar prejuízo a clientes de bancos. Um deles, que viralizou recentemente nas redes sociais, é o golpe do Pix errado.
Golpistas fazem uma transferência para a conta da potencial vítima e, em seguida, entram em contato, geralmente via WhatsApp, alegando que a transferência foi feita por engano. Eles pedem a devolução do dinheiro para uma conta diferente da que fez a transferência inicial. Quando a vítima devolve o dinheiro, os golpistas acionam o Mecanismo Especial de Devolução (Med), alegando fraude, e os bancos envolvidos entendem a triangulação como típica de um golpe. Assim, o dinheiro é retirado da conta da vítima, resultando em duplo prejuízo.
Para evitar o golpe, o Banco Central orienta que, ao receber um Pix por engano, o usuário deve usar a função "devolver" no aplicativo do banco, que estorna o valor para a conta original. Isso desconfigura a fraude e evita problemas. Além disso, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sugeriu melhorias no Med, com um novo sistema que permitirá rastrear e bloquear dinheiro em várias camadas, previsto para implantação em 2026.