O tema do aborto mobilizou deputados na Câmara ontem (11). Parte deles tentou aprovar a urgência de um projeto que cria limites para o procedimento mesmo em situações já permitidas em lei. A análise, porém, foi adiada. Projeto polêmico equipara aborto após 22 semanas a homicídio, mesmo nas condições em que o procedimento é permitido hoje, como estupro e risco de morte para a mãe.
A sugestão dos parlamentares, inclusive, desconsidera a idade da vítima nesses casos, sob o argumento de que após esse período há viabilidade fetal. Crianças que engravidem no estupro, portanto, seriam obrigadas a seguir com a gravidez.
Os parlamentares que defendem que criança estuprada não faça aborto.
Sóstenes Cavalcante (PL/RJ)
Evair Vieira de Melo (PP/ES)
Delegado Paulo Bilynskyj (PL/SP)
Gilvan da Federal (PL/ES)
Filipe Martins (PL/TO)
Dr. Luiz Ovando (PP/MS)
Bibo Nunes (PL/RS)
Mario Frias (PL/SP)
Delegado Palumbo (MDB/SP)
Ely Santos (REPUBLIC/SP)
Simone Marquetto (MDB/SP)
Cristiane Lopes (UNIÃO/RO)
Renilce Nicodemos (MDB/PA)
Abilio Brunini (PL/MT)
Franciane Bayer (REPUBLIC/RS)
Carla Zambelli (PL/SP)
Dr. Frederico (PRD/MG)
Greyce Elias (AVANTE/MG)
Delegado Ramagem (PL/RJ)
Bia Kicis (PL/DF)
Dayany Bittencourt (UNIÃO/CE)
Lêda Borges (PSDB/GO)
Junio Amaral (PL/MG)
Coronel Fernanda (PL/MT),
Pastor Eurico (PL/PE)
Capitão Alden (PL/BA)
Cezinha de Madureira (PSD/SP)
Eduardo Bolsonaro (PL/SP)
Pezenti (MDB/SC)
Julia Zanatta (PL/SC)
Nikolas Ferreira (PL/MG)
Eli Borges (PL/TO)
Fonte- Metrópole