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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes foi sorteado como relator do caso Marielle Franco na Corte.

O que aconteceu

Moraes vai relatar as investigações sobre os mandantes e responsáveis pelas mortes da vereadora do PSOL e seu motorista, Anderson Gomes. O inquérito foi enviado para o STF na última quarta-feira (13), por determinação do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Raul Araújo, após novas provas fazerem menção ao nome de um parlamentar federal com foro privilegiado.

Por lei, o STF é o tribunal em que devem tramitar inquéritos e processos penais envolvendo senadores e deputados federais. Já o STJ é o foro para governadores de estado,
desembargadores e conselheiros de tribunais de contas dos Estados.

Investigadores tentam negociar uma delação do ex-policial Ronnie Lessa. Ele é acusado de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista — não foi confirmada se a menção ao político com foro ocorreu a partir da delação Lessa.

A apuração do crime, que completou seis anos nesta semana, é considerada prioritária pela atual gestão da Polícia Federal. Apesar da remessa ao STF, a mesma equipe da PF continuará conduzindo o caso. Trata-se da Superintendência da PF do Rio de Janeiro.

A PF também segue aprofundando as apurações das informações fornecidas na delação do ex-policial Élcio Queiroz. Ele é, segundo a PF, assumidamente responsável por dirigir o carro que levava Ronnie Lessa no dia do assassinato. Ambos estão presos.

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