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Em um discurso histórico, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira (17) uma nova política para Cuba e a normalização da relação entre os dois países.
Obama e seu homólogo cubano, Raúl Castro, anunciaram, em discursos simultâneos, a normalização das relações entre os dois países, embargadas há mais de 50 anos.
"Hoje, os Estados Unidos estão mudando suas relações com o povo de Cuba", disse Obama, em pronunciamento realizado na Casa Branca.
Obama ainda apontou ter dado instruções ao secretário de Estado norte-americano, John Kerry, para que ele "dê início imediato" a discussões com Cuba para restabelecer as relações diplomáticas.
"Nós vamos acabar com nossa abordagem anacrônica que, por décadas, falhou em avançar nos nossos interesses", acrescentou.
"Nós queremos criar mais oportunidades para os norte-americanos e cubanos, e começamos um novo capítulo entre as nações das Américas".
Entre as medidas anunciadas por Obama estão: o restabelecimento das relações diplomáticas, a modificação das regulações para beneficiar o povo cubano, a facilitação das viagens a Cuba, a expansão do comércio de certos produtos e serviços entre Cuba e os Estados Unidos.
As embaixadas de Estados Unidos e Cuba devem ser reabertas no dois países. Obama ainda disse que irá lutar no Congresso pelo levante do embargo estabelecido em 1962.
Após citar o poeta cubano José Martí, o norte-americana ainda disse em espanhol "todos somos americanos" e "não é fácil".

Cuba 
Raúl Castro, por sua vez, disse que não irá renunciar "aos princípios" da Revolução Cubana, mas destacou "avanços na solução de assuntos de interesse para ambos países".
"Propomos aos governo norte-americano medidas mútuas para melhorar o clima bilateral e avançar à normalização das relações entre os nossos países", apontou.

Papa 
O papa Francisco e o Vaticano tiveram um papel fundamental nas negociações e Castro quis reconhecer, em meio a seu discurso, "o apoio" recebido. Obama também reconheceu "o apelo pessoal recebido" pelo religioso. (ANSA)

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