Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, 48 mil pessoas já contrataram R$ 340,3 milhões em empréstimos no novo modelo até as 17h de terça-feira (25). O valor médio por trabalhador é de R$ 7.065,14, com parcela média de R$ 333,88 no prazo médio de 21 meses. Até o momento, foram registradas 8,7 milhões solicitações de crédito e 64,7 milhões simulações.
A praticidade no processo de tomada de crédito e o custo são as principais vantagens do novo programa.
O trabalhador terá acesso à linha de crédito mais barata e, com isso, poderá trocar uma dívida cara por uma mais barata.
Outro ponto positivo é a praticidade no processo de escolha porque cria um ambiente de competição entre os bancos, o que poderá gerar taxas de juros mais baixas.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, disse em 21 de fevereiro ao site ICL Notícias que a expectativa do governo é que a taxa de juros do consignado seja em torno de 2,5% ao mês ante a uma taxa de cerca de 5,5% que é oferecida atualmente para o trabalhador privado no crédito pessoal.
Economistas ouvidos pelo portal NEXO, avaliaram que o trabalhador, sem educação financeira, poderá aproveitar a facilidade de acesso a um crédito com taxa de juros baixa para gastar sem necessidade, o que poderá aumentar o problema do superendividamento das famílias.