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Estação de Tratamento de Esgoto Professor Cícero Onofre de Andrade Neto (ETE Jaguaribe), na Zona Norte de Natal, começou esta semana a fase de testes, última etapa para que a unidade entre em operação, prevista para janeiro de 2025. Nesta sexta-feira (4), a companhia está iniciando o preparo do terreno onde será implantado o emissário, uma tubulação que vai ligar a ETE ao estuário. Para isso, está sendo feita uma supressão vegetal, etapa autorizada pelo Idema, junto com o projeto de reflorestamento para a área.

Os testes iniciados são os de tratamento preliminar (comissionamento), que são testes eletromecânicos, utilizando água, para checar o funcionamento dos equipamentos. É uma etapa do tratamento primário da estação. A fase de testes englobando todas as etapas do funcionamento da ETE – primária, secundária e terciária – terá a duração de 90 dias, sendo concluída em dezembro.

Paralelamente aos testes, será concluída a construção do emissário, prevista para 15 de dezembro. Nessa fase, também será executado o projeto de reflorestamento da área do emissário apresentada e aprovada pelo Idema, como forma de minimizar os impactos ambientais da construção do equipamento.

ETE MODERNA

A ETE fica localizada no bairro da Redinha e quando entrar em funcionamento, deverá receber as contribuições sanitárias domiciliares de toda a Zona Norte. Com uma vazão média de 840 L/s, tem capacidade para atender uma população de 455.639 habitantes. É um divisor de águas para a região, que atualmente atende apenas um trecho do bairro Igapó e pequeno trecho de Salinas, além de indústrias no Distrito Industrial de Natal em Nossa Senhora da Apresentação.

O atendimento das ligações dos imóveis à rede de esgotamento se dará de forma gradual desde o início de operação da ETE até o prazo para conclusão da implantação. Cada imóvel vai receber um aviso oficial da Companhia autorizando a interligação da residência à rede da Caern.

A estação de tratamento terá capacidade de tratar efluentes em nível terciário e serão compostas de caixas de areia e gradeamento mecanizados, seguidos por reatores UASB, câmaras anóxicas, tanques de aeração com biodiscos, decantadores secundários, remoção de fósforo com flotação por ar dissolvido e desinfecção UV, além das unidades de desidratação mecanizada de lodo, queima de biogás, controle de odores e unidades auxiliares. Nenhuma estação de tratamento de efluentes no país tem este nível de tecnologia e índice de despoluição do produto tratado.

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